O Furacão mais perigoso dos últimos 100 anos e os mais devastadores
Furacões têm causado grandes tragédias ao longo da história, principalmente nas Américas e no Caribe, devastando comunidades e provocando enormes perdas humanas e econômicas.
Os furacões mais destrutivos da história e o impacto recente de Helene e Milton
Furacões têm causado grandes tragédias ao longo da história, principalmente nas Américas e no Caribe, devastando comunidades e provocando enormes perdas humanas e econômicas. Nos últimos anos, os furacões Helene e Milton reforçaram o alerta sobre a crescente ameaça que essas tempestades representam, agravada pelas mudanças climáticas.
Furacões históricos e suas consequências
Furacão de Galveston (1900)
O furacão de Galveston é lembrado como o mais mortal dos Estados Unidos, quando, em 1900, atingiu o Texas com ventos de até 225 km/h. A tempestade varreu a cidade costeira, matando entre 6.000 e 12.000 pessoas e destruindo cerca de 7.000 edifícios, demonstrando a vulnerabilidade das áreas costeiras aos furacões.
Furacão Mitch (1998)
O furacão Mitch devastou a América Central em 1998, particularmente Honduras e Nicarágua. Com chuvas intensas que geraram inundações e deslizamentos de terra, cerca de 11.000 pessoas perderam a vida. Sua destruição maciça de infraestruturas e plantações causou uma crise humanitária.
Furacão Katrina (2005)
Em 2005, o furacão Katrina atingiu Nova Orleans e outras áreas do sul dos EUA. Ventos de até 280 km/h e falhas nos diques que protegiam a cidade provocaram inundações catastróficas. Cerca de 1.800 pessoas morreram, e o prejuízo econômico foi de US$ 125 bilhões. O evento expôs falhas na resposta emergencial e resultou em reformas significativas nos procedimentos de desastre.
Furacão Maria (2017)
Maria devastou Porto Rico e outras ilhas caribenhas em 2017. Com ventos de até 250 km/h, causou mais de 3.000 mortes e prejuízos de US$ 90 bilhões, deixando milhares de pessoas sem acesso a serviços básicos por meses.
Os furacões recentes: Helene e Milton
Furacão Helene (2024)
Helene atingiu a Flórida e a Costa do Golfo em setembro de 2024, trazendo ventos de até 220 km/h. A tempestade causou a morte de pelo menos 223 pessoas e deixou várias áreas sem eletricidade por semanas, enquanto as inundações devastaram cidades e dificultaram os serviços de emergência. As autoridades federais prometeram apoio, e as condições pós-tempestade levantaram preocupações sobre surtos de doenças.
Furacão Milton (2024)
Pouco após Helene, o furacão Milton, de categoria 5, atingiu a Flórida em outubro de 2024, com ventos de 250 km/h. Milton forçou a evacuação de milhares de pessoas, destruiu cidades e sobrecarregou as operações de resgate. O impacto em Tampa, Ft. Myers e outras áreas foi catastrófico, com estradas congestionadas e serviços essenciais interrompidos. A temporada de furacões de 2024 já é considerada uma das mais severas, e cientistas alertam para o papel das mudanças climáticas na intensificação dessas tempestades.
Nomeação de furacões
O sistema de nomeação de furacões foi implementado para facilitar a comunicação e evitar confusões durante a previsão e alerta de tempestades. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) define os nomes, que seguem uma lista rotativa. Nomes de furacões particularmente devastadores são retirados para evitar associações negativas futuras.