O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos reacendeu a pressão sobre o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. A posse do novo mandato presidencial de Maduro, prevista para 10 de janeiro de 2025, é amplamente questionada por opositores venezuelanos e pela comunidade internacional, que alegam irregularidades nas eleições de julho. Trump, conhecido por sua abordagem de “máxima pressão” em relação ao regime venezuelano durante seu primeiro mandato, deverá intensificar sanções econômicas e diplomáticas. Sua equipe já sinalizou posturas duras contra governos autocráticos na América Latina.

Enquanto isso, Maduro tentou adotar um tom conciliador, propondo um “novo começo” nas relações com os EUA e mencionando a possibilidade de uma abordagem de cooperação mútua. Apesar disso, seu regime enfrenta desafios crescentes devido ao isolamento internacional, sanções econômicas e a contínua pressão de uma oposição que busca uma transição democrática no país.

Com a aproximação de 10 de janeiro, o cenário político na Venezuela segue incerto, com a oposição e os EUA aumentando os esforços para limitar a legitimidade de Maduro, enquanto o governo venezuelano busca fortalecer suas alianças internacionais e legitimar sua posição interna.