O cirurgião plástico Ammar Mahmoud, 40 anos, está sendo processado por sua ex-namorada, a modelo Maya Willow Sias, 25, sob graves acusações de abuso físico e psicológico. O processo, no valor de US$ 10 milhões, foi aberto nesta terça-feira (22) na Suprema Corte de Manhattan e detalha uma série de agressões, incluindo tortura com procedimentos médicos realizados sem anestesia.

De acordo com a denúncia, Mahmoud espancou Sias de forma tão brutal que quebrou a órbita de seu olho. Em uma tentativa de esconder o hematoma, ele a levou secretamente à sua clínica, Alinea Medical Spa, e injetou preenchimento ao redor do olho machucado, sem o uso de anestesia. “Ele me esfaqueou no rosto com uma agulha, eu podia sentir a agulha arranhando o osso”, relatou a modelo em entrevista ao The Post.

Além das agressões físicas, Sias descreve Mahmoud como um “viciado em sexo, drogas e álcool”, que mantinha uma fachada de profissional atencioso enquanto, em segredo, submetia a jovem a um relacionamento abusivo. A modelo acredita que ele pode ter feito outras vítimas, uma suspeita apoiada por um processo anterior movido pela ex-esposa de Mahmoud em 2014, que também o acusou de violência doméstica.

Fotos que documentam os hematomas e ferimentos sofridos por Sias ao longo do relacionamento estão anexadas ao processo judicial, que contém 16 páginas de acusações. O advogado de Sias, Larry Hutcher, afirmou que as evidências são contundentes: “Ele literalmente a transformou em uma escrava sexual. Não há dúvida sobre os abusos.”

Sias e Mahmoud se conheceram em abril de 2023, durante uma festa em um iate em Miami. Segundo a modelo, o médico tentou envolvê-la em um ménage à trois com sua então namorada, proposta que ela recusou. No entanto, o contato entre eles continuou, levando ao início de um relacionamento que, segundo Sias, se tornou uma espiral de abusos.

O processo agora segue para julgamento, com a defesa de Sias esperando que a justiça seja feita e que o comportamento de Mahmoud seja amplamente exposto.