TRAGEDIA

Adolescente morre com febre maculosa em Sumaré: Família denuncia erro médico

Adolescente morre com febre maculosa em Sumaré: Família denuncia erro médico Sumaré tragédia abalou a cidade de Sumaré, no interior de São Paulo, quando um adolescente de 13 anos faleceu após contrair febre maculosa.

Adolescente morre com febre maculosa em Sumaré: Família denuncia erro médico
Publicado em 11/06/2024 às 12:57

Adolescente morre com febre maculosa em Sumaré: Família denuncia erro médico Sumaré, São Paulo – 10 de junho de 2024Uma tragédia abalou a cidade de Sumaré, no interior de São Paulo, quando um adolescente de 13 anos faleceu após contrair febre maculosa.

A família de Eduardo Brazilino de Queiroz está denunciando um possível erro médico na rede municipal de saúde, alegando que o caso foi tratado apenas como dengue, apesar das evidências indicarem outra doença.

O caso Eduardo apresentou os primeiros sintomas em 8 de maio, quando se queixou de se sentir “quebrado”. Ele foi levado à unidade de pronto atendimento de Sumaré no dia seguinte, mas, segundo os pais, não foi examinado adequadamente. Mesmo com dores no corpo e febre alta persistente, o adolescente não recebeu o teste de dengue e foi orientado a tratar os sintomas em casa. Os pais de Eduardo insistiram na suspeita de febre maculosa, já que ele frequentava áreas de mato e lagos devido a suas atividades de pesca. Além disso, identificaram uma picada em sua perna. No entanto, os médicos não consideraram essas informações relevantes.

A falha no diagnósticoO drama se desenrolou por dias, até que Eduardo começou a convulsionar em 14 de maio.

Ele foi rapidamente transferido para o Hospital Estadual de Sumaré, onde foi internado na UTI, mas infelizmente veio a óbito no dia seguinte. O laudo confirmou que ele havia contraído febre maculosa.

O diretor médico de urgência e emergência de Sumaré, Helerson Castro, explicou que o protocolo em casos como esse exige tratamento imediato diante da suspeita, mesmo antes do resultado do exame.

A prefeitura instaurou uma sindicância para apurar o ocorrido e entender se as informações foram negligenciadas durante o atendimento.

A dor da família Jefferson Queiroz, pai de Eduardo, lamentou a perda e ressaltou a importância de os profissionais de saúde considerarem todas as informações fornecidas pelas famílias. “A gente entrega a vida da criança na mão deles. Eles têm que se preocupar com a vida do próximo”, afirmou. Agora, a cidade busca respostas e medidas para evitar que tragédias como essa se repitam. A família de Eduardo espera que a denúncia leve a mudanças no sistema de saúde e maior sensibilidade por parte dos profissionais.